Todas as vezes que você perdoa, o universo muda. Cada vez que você estende a mão e toca um coração ou uma vida, o mundo se transforma. (Livro: A Cabana)

Sabe, eu me perguntava,

sábado, 29 de outubro de 2011

Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? (Caio Fernando Abreu)
domingo, 23 de outubro de 2011

Já nem sei mais o que sinto,


Já nem sei mais o que sinto, as vezes tenho certeza que te amo, sem preceber essa certeza vai embora e me vem a dúvida, se é realmente amor, ou algo passageiro, que aparece apenas quando estou com você.

A vida é assim,

 
A vida é assim, as vezes ela morde, as vezes ela sopra, quando ela morde tudo fica mais difícil ai acontece uns desencontros, os amores se rompem e ai vem um sopro da vida, que é aquela brisa boa, de paz e  tudo dá certo. O importante é viver tudo, o difícil e o fácil da vida. Se for simples agente aproveita e o que for complicado agente resolve. (Última cena da novela: Morde e Assopra)

Quanto a mim ,

sábado, 8 de outubro de 2011
Quanto a mim, só sou verdadeiro quando estou sozinho. (Clarice Lispector)

Quando começa a ficar muito bom ,


Quando começa a ficar muito bom eu ou desconfio 
ou dou um passo para trás. (Clarice Lispector)

Sou o que se chama de pessoa impulsiva ,

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”(Clarice Lispector)